Presença de formas amastigotas de Leishmania sp em lesões de mamas inguinais em cadela

Autores

  • JAQUELINE DE SOUZA UNIDERP

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n7a368.1-6

Palavras-chave:

amastigotas, citologia, inflamatório, tumor

Resumo

A Leishmaniose é considerada de importância à saúde pública, onde a interação de diversos fatores atinge uma quantidade significativa de espécies. É uma doença crônica, que tem como vetor o mosquito Lutzomyia, inoculando o parasita Leishmania sp nos hospedeiros quando no seu repasto sanguíneo, este dissemina-se rapidamente, aproveitando da imunossupressão e parasitando tecidos antes não relatados. Neste relato de caso será descrito o acometimento pelo parasita nos tecidos das lesões mamárias, em cadela de 4 anos, apresentando inchaço vulvar e lesões nas mamas inguinais. Foram realizados exames como hemograma e perfil bioquímico, complementando com citologias oncológicas dos locais das lesões. Algumas alterações foram observadas como anemia normocítica normocrômica, hiperproteinemia, e a presença concomitante do parasita Hepatozoon canis, tanto no esfregaço sanguíneo quanto no citológico. Já no esfregaço citológico, constatou-se a compatibilidade com o Tumor Venéreo Transmissível Canino (TVTC) e na lesão mamária, um processo inflamatório, com pleomorfismo, atipias, grande quantidade de neutrófilos e macrófagos parasitados por formas amastigotas de Leishmania sp. O acometimento do parasita em tecidos ainda não relatados, mostra que o mesmo é oportunista, usam a imunossupressão para disseminar mais rapidamente, sendo necessário realizar uma pesquisa mais criteriosa das lesões presentes nos pacientes.

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Publicado

30-07-2019

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

1.
DE SOUZA J. Presença de formas amastigotas de Leishmania sp em lesões de mamas inguinais em cadela. Pubvet [Internet]. 30º de julho de 2019 [citado 22º de dezembro de 2024];13(07). Disponível em: https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/1050