Hemocromatose e capilariose em tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus)

Autores

  • gustavo kutscher ulguim ulguim Universidade Federal de Santa Maria
  • Gustavo Kutscher Ulguim Univerisdade Federal de Santa Maria
  • Helton Fernandes dos Santos Professor Adjunto Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, CCR/UFSM
  • Paulo Dilkin Professor Adjunto Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, CCR/UFSM
  • Elisandro Oliveira dos Santos Univerisdade Federal de Santa Maria
  • Laurete Murer Univerisdade Federal de Santa Maria
  • Leonardo Santos Marques Univerisdade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n06a1150.1-6

Palavras-chave:

Capillaria, conservação, dieta, hemocromatose, tucano

Resumo

O objetivo deste trabalho é relatar a ocorrência de hemocromatose e capilariose em um espécime de tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus) atendido pelo Núcleo de Estudos de Patologias em Animais Selvagens (NEPAS) da UFSM. O tucano em estado debilitado foi encaminhado para o laboratório para o diagnóstico de enfermidade. Foi realizada coletas de sangue para realização de exames bioquímicos e amostragem de fezes para exame coproparasitológico. Após o óbito do animal, realizou-se a necropsia e coletas de amostras de tecidos para exames histopatológicos e parasitológicos. Com os resultados dos exames realizados o quadro foi definido como hemocromatose hepática, resultado do alto teor de ferro na alimentação, associado com parasitismo por Capillaria, recorrente em animais silvestres mantidos em cativeiro. Portanto, o caso demonstra a necessidade de se obter o conhecimento necessário sobre as características fisiológicas de cada espécie ao mantê-las em cativeiro, com intuito de evitar danos à saúde e bem-estar dos animais.

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Publicado

12-06-2022

Edição

Seção

Animais silvestres

Como Citar

Hemocromatose e capilariose em tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus). (2022). Pubvet, 16(06). https://doi.org/https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n06a1150.1-6