Defeito do septo atrial em canino: Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n5e1383Palavras-chave:
caninos, cardiopatias congênitas, defeito do septo atrial, dispneia em filhotes, identificação precoceResumo
As cardiopatias congênitas ocorrem devido às alterações morfológicas e funcionais, causadas por malformações que persistem após o nascimento do animal. Neste caso, o animal pode ir a óbito por morte súbita ou sofrer pela repercussão hemodinâmica. O defeito do septo atrial é uma enfermidade com pouca ocorrência, mas de grande importância, exigindo um exame clínico completo e minucioso dos filhotes para identificação precoce e, se necessário, requerer um encaminhamento para investigação de sopro cardíaco, no intuito de identificar possíveis cardiopatias congênitas. Geralmente acomete mais cães que gatos e a maioria dos filhotes são vendidos ou doados sem diagnóstico o que pode causar conflitos ou a morte do animal. No caso apresentado, o canil alertou ao comprador que este animal apresentava algumas alterações que ainda não haviam sido diagnosticadas e que representou uma diminuição no valor final do acordo. O tutor buscou atendimento médico veterinário sem diagnóstico por 11 dias até ser atendido em clínica veterinária situada na cidade de São Paulo, onde o paciente recebeu diagnóstico de defeito do septo atrial e iniciou o tratamento.
Referências
Beerman, L. B. (2020). MSD Manual, Children's Hospital of Pittsburgh of the University of Pittsburgh School of Medicine. Veterinary Manual. Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA
Bonagura, J. D. & Lehmkukl, L. B. (1999). Congenital heart diseases. In P. R. Fox, D. Sisson, & N. S. Moise (Eds.), Textbook of canine and feline cardiology: Principles and clinical practice (pp. 471–535). Sauders Company.
Braz, L. A. N., Baros, J. C., Magalhães, L. F., Santana, A. E. & Paulino Júnior, D. (2023). Defeito do septo interatrial extenso do tipo ostium secundum em paciente canino idoso. PUBVET, 17(1), 1–4. https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n01a1327.
Chetboul, V., Charles, V., Nicolle, A., Sampedrano, C. C., Gouni, V., Pouchelon, J. & Tissier, R. (2006). Retrospective study of 156 atrial septal defects in dogs and cats (2001–2005). Journal of Veterinary Medicine Series A, 53(4), 179–184. https://doi.org/10.1111/j.1439-0442.2006.00813.x.
Diaconu, C. C. (2011). Atrial septal defect in an elderly woman–a case report. Journal of Medicine and Life, 4(1), 91.
Guglielmini, C., Berlanda, M., Fracassi, F., Poser, H., Koren, S. & Toaldo, M. B. (2019). Electrocardiographic and echocardiographic evaluation in dogs with hypothyroidism before and after levothyroxine supplementation: A prospective controlled study. Journal of Veterinary Internal Medicine, 33(5), 1935–1942. https://doi.org/10.1111/jvim.15600
Guglielmini, C., Diana, A., Pietra, M. & Cipone, M. (2002). Atrial septal defect in five dogs. Journal of Small Animal Practice, 43(7), 317–322. https://doi.org/10.1111/j.1748-5827.2002.tb00081.x.
Mavroudis, C., Dearani, J. A. & Anderson, R. H. (2020). Ventricular septal defect. In Atlas of Adult Congenital Heart Surgery (pp. 91–115). Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-030-14163-9_6
Naqvi, N., McCarthy, K. P. & Ho, S. Y. (2018). Anatomy of the atrial septum and interatrial communications. Journal of Thoracic Disease, 10(Suppl 24), S2837. https://doi.org/10.21037/jtd.2018.02.18.
Osmose, (2017) Atrial septal defect video. open.osmosis.org. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=3bV1tMIS7TI.
Seo, J., Kurosawa, T. A., Fuentes, V. L., Navarro-Cubas, X., Bristow, P., Ghez, O. & Brockman, D. J. (2021). Surgical Management of Three Dogs with an Interatrial Communication and Atrioventricular Valve Abnormalities. CASE: Cardiovascular Imaging Case Reports, 5(4), 252. https://doi.org/10.1016/j.case.2021.05.002
Slupe, J. L., Freeman, L. M. & Rush, J. E. (2008). Association of body weight and body condition with survival in dogs with heart failure. Journal of Veterinary Internal Medicine, 22(3), 561–565. https://doi.org/10.1111/j.1939-1676.2008.0071.x.
Soto, B., Becker, A. E., Moulaert, A. J., Lie, J. T. & Anderson, R. H. (1980). Classification of ventricular septal defects. Heart, 43(3), 332–343. https://doi.org/10.1136/hrt.43.3.332
Strickland, K. N. (2008). Congenital heard diseases. In P. L. Tilley, F. W. K. Smith, M. A. Oyama, & M. M. Sleeper (Eds.), Manual of canine and feline cardiology. Elsevier Health Sciences. https://doi.org/10.1016/b978-141602398-2.10024-5
Tobler, D., & Greutmann, M. (2020). Simple cardiac shunts in adults: atrial septal defects, ventricular septal defects, patent ductus arteriosus. Heart, 106(4), 307–314. https://doi.org/10.1136/heartjnl-2019-314700.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Daysa Steinbock, Alex Luciano Fernandes, Fabiola Eloisa Setim
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença. De acordo com os termos seguintes:
Atribuição
— Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso. Sem restrições adicionais
— Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
