Efeito do diferimento sobre o rendimento de forragem e composição bromatológica de Acacia angustissima
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Palavras-chave:
cálcio, fósforo, magnésio, matéria seca, nitrogênioResumo
Avaliou-se o efeito da época de diferimento sobre a produção e composição química da forragem da acácia (Acacia angustissima) durante a estação seca. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com parcelas divididas e três repetições. As épocas de diferimento (28 de fevereiro, 28 de março e 28 de abril) representavam as parcelas principais, e os períodos de utilização (30 de junho, 30 de julho, 30 de agosto e 30 de setembro), as subparcelas. Os resultados obtidos sugerem a viabilidade do diferimento, de forma a se ter forragem de boa qualidade para a suplementação dos rebanhos durante o período seco. As épocas de diferimento e utilização afetaram significativamente (P<0,05) os rendimentos de matéria seca (MS) e a composição química da leguminosa. Quando o diferimento foi realizado em fevereiro, o maior rendimento de MS foi obtido com utilizações em setembro ou agosto (P<0,05), enquanto que para o diferimento em março, a utilização em setembro proporcionou maior rendimento de forragem, o qual não diferiu (P>0,05) do constatado com utilização em agosto; para o diferimento em abril, a época de utilização mais produtiva foi setembro (P<0,05), cujos rendimentos de MS foram semelhantes (P>0,05) aos obtidos com utilizações em agosto ou julho. Para utilizações em junho ou julho, os maiores rendimentos de MS foram obtidos com o diferimento em fevereiro ou março, enquanto que para utilizações em agosto ou setembro, o diferimento em fevereiro proporcionou maiores rendimentos de forragem (P<0,05). O diferimento em março ou abril, independentemente das épocas de utilização, proporcionou forragem com maiores teores de N, P, K, Ca e Mg. Visando a conciliar rendimento e qualidade de forragem, recomenda-se o diferimento em fevereiro ou março para utilizações em julho, agosto e setembro.
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